Ômicron: o que se sabe sobre a nova variante do coronavírus

 



Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a B.1.1.529 como variante de preocupação no dia 26 de novembro. Ainda há dúvidas sobre transmissibilidade. Medidas não farmacológicas e vacinação seguem sendo fundamentais.


No dia 26 de novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a B.1.1.529 como variante de preocupação e escolheu o nome “ômicron”. Com essa classificação, a nova variante foi colocada no mesmo grupo de versões do coronavírus que já causaram impacto na progressão da pandemia: alfa, beta, gama e delta. A primeira morte ligada à nova variante foi registrada no dia 13 de dezembro, no Reino Unido.

ômicron é considerada de preocupação, pois tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína "spike" (a "chave" que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).

Veja o que se sabe:


  • Evidências sugerem que ômicron pode facilitar a reinfecção
  • Todos os continentes registraram casos da variante
  • Medidas não farmacológicas (máscara, distanciamento, ambientes ventilados) funcionam contra variantes
  • Variante apresenta um "grande número de mutações", algumas preocupantes
  • Farmacêuticas estão trabalhando em vacinas contra a Covid-19
  • Ômicron é muito transmissível
  • Primeira morte ligada à variante foi registrada no Reino Unido

O que ainda não se sabe:

  • Se a ômicron é mais transmissível que a delta
  • Se a ômicron causa sintomas mais graves e mortes
  • Se a nova variante apresenta resistência à vacinação

Ômicron


A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um "grande número de mutações", algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.


No dia 30 de novembro, autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente no país no dia 19 de novembro - uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação.


Já no Brasil, o Instituto Adolfo Lutz confirmou os dois primeiros resultados positivos para a ômicron também no dia 30. O sequenciamento genético que apontou a nova versão do coronavírus nos testes de dois passageiros vindos da África do Sul foi feito pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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