Ferenc Puskás



Ferenc Puskás Biró
 (Budapeste, 1 de abril de 1927 — Budapeste, 17 de novembro de 2006) foi um futebolista e treinador húngaro. É considerado o maior futebolista da história da Hungria e um dos maiores futebolistas de todos os tempos. Defendeu também a Seleção Espanhola.



O seu nome de batismo era Ferenc Purczeld Biró (Purczeld Biró Ferenc, no padrão húngaro).

Puskás celebrizou-se como o líder da Seleção Húngara que fez história na primeira metade da década de 1950, quando seu elenco ficou conhecido como "os mágicos magiares". O país ficou quatro anos invicto, ganhando a medalha de ouro do futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1952 e terminando a Copa do Mundo de 1954 vice-campeão, embora seja considerado indubitavelmente a melhor equipa deste torneio.[1] Paralelamente, era o líder natural do clube que servia de base para aquele selecionado, o Honvéd. Seus 84 gols em 85 jogos pela Hungria fazem-no o maior artilheiro da seleção magiar; foi por muito tempo o maior goleador de uma Seleção, recorde batido pelo iraniano Ali Daei.[2]

Puskás, que tinha a patente de major (daí seu apelido Major Galopante),[3] tem uma marca de gols excepcional por seu país: 84 em 85 jogos. Dono de habilidade precisa para passes e dribles curtos e secos, além de um primoroso chute de esquerda, era um jogador cerebral.[1] Em comparação com outros jogadores da época, era considerado gordo e baixo. Colocava brilhantina nos cabelos negros e penteava-os para trás.

Maior futebolista húngaro, entrou para a história do esporte também por seus feitos pelo Real Madrid no final daquela década e início da seguinte. É também um dos poucos a terem jogado Copas do Mundo por dois países: participou da de 1962 competindo pela Espanha. De acordo com a FIFA, Puskás é um dos cinco a terem jogado Copas do Mundo por dois países considerados diferentes pela entidade, ao lado de Luis Monti (que jogou a de 1930 pela Argentina e a de 1934 pela Itália), José Santamaría (que jogou a de 1954 pelo Uruguai e a de 1962 pela Espanha), José João "Mazzola" Altafini (que jogou a de 1958 pelo Brasil e a de 1962 pela Itália) e Robert Prosinečki (que jogou a de 1990 pela Iugoslávia e as de 1998 e 2002 pela Croácia).[nota 1][nota 2]

De acordo com o IFFHS, os 512 gols de Puskás (em 528 partidas) fazem dele o terceiro maior artilheiro do século XX.[4] Ao lado do compatriota Zoltán Czibor e do uruguaio Pedro Cea, Puskás é também um dos três atletas que marcaram gols em finais de Olimpíada e de Copa do Mundo. Desde 2009, a FIFA concede o Prêmio Ferenc Puskás ao autor do gol mais bonito do ano.


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